Por Letícia Finamore

Às 21h do primeiro dia de novembro, Alessandra Maestrini e Denise Stoklos subiram ao palco do 4.º Flitabira para fazer leituras dramatizadas de crônicas de Rubem Alves e Clarice Lispector, respectivamente. Antes de entrar em cena, Alessandra fez sua autodescrição, recurso de acessibilidade adotado pelo Festival, na coxia. Nesse momento, a única coisa que o público via sobre o palco era uma carteira escolar. Quando a atriz e cantora apareceu ao público, explicou que assim havia feito para que todas as pessoas pudessem ter a experiência da autodescrição da mesma forma. 

Ao começar, Alessandra disse que folhearia o livro que carregava em mão para poder escolher, por acaso, qual texto declamaria. A primeira alternativa foi “Escutatória”, texto no qual Rubem Alves vai além de apenas falar sobre o valor do diálogo e discorre sobre a importância de saber ouvir. No entanto, o texto aleatoriamente selecionado para abrir os ouvidos da plateia não teve sua leitura finalizada: Maestrini decidiu trocar para ler o texto “De excrementis diaboli”. A encíclica sobre os excrementos do diabo seguiu até o fim e foi sucedida pela leitura de “Saúde mental”.

Terminado seu ciclo, foi a vez de Denise Stoklos subir ao palco. Antes de ceder o espaço para a atriz, Maestrini explicou o simbolismo da carteira de estudante na qual se sentou enquanto fazia suas leituras dramatizadas de Rubem Alves. O motivo: ela era estudante, e Denise era não apenas a sua, mas a mestre de todas as pessoas que já subiram em algum palco.

“O búfalo”, de Clarice Lispector, foi a escolha da primeira leitura dramatizada de Stoklos. Diferentemente de Alessandra, Denise caminhava por todo o palco, usando seu corpo para dramatizar suas interpretações. Suas seleções textuais seguintes foram os textos “Água viva” e “Amor”. 

Confira, a seguir, as leituras dramatizadas de Alessandra Maestrini e Denise Stoklos:

Sobre o Instituto Cultural Vale

O Instituto Cultural Vale acredita que a cultura transforma vidas. Por isso, patrocina e fomenta projetos em parcerias que promovem conexões entre pessoas, iniciativas e territórios. Seu compromisso é contribuir com uma cultura cada vez mais acessível e plural, ao mesmo tempo em que atua para o fortalecimento da economia criativa. Desde a sua criação, em 2020, o Instituto Cultural Vale já esteve ao lado de mais de 800 projetos em 24 estados e no Distrito Federal, contemplando as cinco regiões do País. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com programação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale: institutoculturalvale.org

Sobre o Flitabira

A 4.ª edição do Festival Literário Internacional de Itabira – Flitabira – acontece entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro de 2024, quarta-feira a domingo, na Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (Av. Carlos Drummond de Andrade, 666, Centro), com entrada gratuita.

Com o tema “Literatura, Amor e Ancestralidade”, o 4º. Flitabira tem o patrocínio do Instituto Cultural Vale, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura, com o apoio da Prefeitura de Itabira.

Serviço:

4.º Festival Literário Internacional de Itabira – Flitabira
De 30 de outubro a 3 de novembro, quarta-feira a domingo
Local: programação presencial na Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (Av. Carlos Drummond de Andrade, 666, Centro) e programação digital no YouTube, Instagram e Facebook – @flitabira
Entrada gratuita

Informações para a imprensa:

imprensa@flitabira.com.br
Jozane Faleiro  – 31 99204-6367/ Letícia Finamore – 31 98252-2002