Carlos Herculano de Oliveira Lopes é de Coluna, no Vale do Rio Doce, Minas Gerais. Estudando jornalismo na FAFI/BH, começou a trabalhar na Editoria de Pesquisas do jornal Estado de Minas em 1979. No EM, permaneceu por vários anos como repórter, e durante quatorze deles assinou uma crônica semanal no EM Cultura, espaço que dividiu, no correr desse tempo, com nomes como Affonso Romano de Sant’Anna, Frei Betto, Fernanda Takai, Maria Esther Maciel, Marina Colasanti, Fernando Brant, Alcione Araújo, entre outros. O seu primeiro livro, O sol nas paredes, de contos, foi publicado por conta própria, em 1980. A ele seguiram-se vários outros, como os romances A dança dos cabelos, prêmios Guimarães Rosa e Lei Sarney, como autor revelação de 1987, e finalista do Prêmio Jabuti, Sombras de julho, Prêmio Quinta Bienal Nestlé de Literatura Brasileira, 1990, O vestido, finalista do Prêmio Jabuti, em 2005, e O último conhaque, cuja sétima edição foi publicada em 2024 pela Editora Record. Seu livro de contos, Coração aos pulos, recebeu o Prêmio Especial do Júri da União Brasileira de Escritores. Também já lançou vários livros de crônicas, e participou de 15 antologias, sendo uma na Argentina, e a outra no Canadá. Seus romances, O vestido e Sombras de julho foram lançados na Itália, com tradução da professora Mariagrazia Russo, da Universidade de Viterbo, pelas Editoras Cavallo di ferro, e Il Fillo. Carlos Herculano Lopes também teve obras adaptadas para o cinema, como Sombras de julho, que foi filmado por Marco Altberg, em 1995, O vestido, filmado por Paulo Thiago, 2 em 2007, tendo no elenco, entre outros, as atrizes Gabriela Duarte e Ana Beatriz Nogueira. Outro romance seu, Poltrona 27, também por Paulo Thiago, foi transformado em minissérie para o Canal Brasil, em 2017. Poltrona 27 foi ainda finalista do Prêmio Portugal Telecom, em 2012.